15.2.10

Abandonar o barco.

Sempre nos foi dito que o capitão, comandante, o manda-chuva dos navios nunca abandona o barco ou é o último a saltar fora.
Ainda há bem pouco tempo, houve um cherne português que ao dar-se conta da trapalhada em que se estava a tornar o país, saltou fora em grande estilo e foi agora re-eleito presidente da Comissão Europeia. Estes "bons" exemplos teimam em repetir-se e desta feita, o próximo a saltar fora é: Vitor Constâncio, nomeado vice-presidente do Banco Central Europeu. Pena é que estando as coisas negras não possamos todos saltar fora, ou agrilhoar vozes incautas, tema das últimas edições do jornal O Sol.
Esta faceta portuguesa face às dificuldades deixa-me, mais do que triste, desmotivada. Se por um lado nos pedem sacrifícios e trabalho, por outro os exemplos que vêm de cima são o que se vêm.
Haja lata!
Vamos aguardar que a garantia em estilo de promessa feita na grande entrevista com jornalista Judite de Sousa e na entrevista no jornal da noite na Sic com a Clara de Sousa, de o mandato é para cumprir até ao fim do ministro Teixeira dos Santos, não siga os mesmo exemplo de abandono.

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